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Moisés de Moura
mouraramos01@hotmail.com
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Publicada em 02/12/2018
Tristeza, o Mal nosso de cada dia? |
Uma pesquisa recente divulgada pela “Revista Super Interessante” entre 142 países, o Brasil ocupa o 44º lugar no ranking dos países felizes.
A busca incessante por felicidade fizeram muita gente fugir da tristeza como se ela fosse uma peste dos nossos tempos. Quem quer ter isso? Quem quer ficar perto de alguém que tem? Mas quem não tem, que jogue o primeiro lenço!
Saudoso Rubens Alves dizia: “Há tristezas de dois tipos. Primeiro, são as tristezas diurnas, quando o mundo está iluminado pelo sol. Tristezas para as quais há razões. Fico triste porque o meu amigo morreu, porque o meu filho está doente, porque as crianças esfarrapadas e magras me pedem uma moedinha no semáforo, porque o relacionamento se desfez. Para essas tristezas há razões. Quem não sente essas tristezas está doente e precisaria de terapia para aprender a ficar triste. Tristeza é parte da vida. Ela é a reação natural da alma diante da perda de algo que se ama. Segundo, são as tristezas de crepúsculo. O crepúsculo é triste, naturalmente. Não, não há perda nenhuma. Tudo está certo. Não há razões para ficar triste. A despeito disso, no crepúsculo a gente fica. Talvez porque o crepúsculo seja metáfora do que é a vida: a beleza efêmera das cores que vão mergulhando no escuro da noite. A alma é um cenário. Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca, inundada de alegria. Por vezes ela é como um pôr de sol, triste e nostálgico. A vida é assim, se é manhã brilhante o tempo todo, alguma coisa está errada. Tristeza é preciso. A tristeza torna as pessoas mais ternas, mais solidárias e humildes. Se é crepúsculo o tempo todo, alguma coisa não está bem. Alegria é preciso, pois a alegria é a chama que dá vontade de viver”.
Aceitar viver um momento de tristeza é normal. A vida inteira, não. Precisamos crer que a graça de Deus transforma as nossas trevas, angústias e tristezas em alegria ao nos abrirmos ao Espírito Santo para que Ele faça novas todas as coisas.
Toda tristeza, quando estamos em Deus, será momentânea e passageira. A aflição do momento não pode se transformar na aflição de uma vida inteira, porque a promessa de Deus para nós é transformar toda a nossa tristeza em alegria e todo o nosso pranto em festa. “E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria” (João 16.30).
Nunca se esqueça desta palavra do Senhor: toda a tristeza pode ser convertida em alegria profunda, gloriosa e bendita, a qual ninguém pode roubar. Há um consolo que é saber que Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo ontem, hoje e será o mesmo amanhã. Ele vê o momento que você vive, conhece tão bem a sua vida, seu coração, suas lágrimas e angústias. Vê quando você é perseguido, pisado, maltratado, abandonado e desprezado. Por conta disso, não permita que a tristeza tome conta da sua vida, mas proclame em alto e bom som que Jesus Cristo ressuscitou, que Ele está vivo e pode morar em você. Viva intensamente essa verdade, pois essa é a nossa maior alegria.
Em Cristo, pastor
Moisés de Moura
Publicada em 06/09/2017
Provérbios 18.24: "Um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão"
Difícil é falar de amizade numa época como a nossa. Segundo ZygmuntBauman as relações sociais são líquidas, podendo ser extintas logo após estabelecidas. Em tempos de rede sociais em que as pessoas acham um grande prestígio ter muitos "amigos" em seus perfis, o que vem a ser a amizade?
Os gregos foram os que mais escreveram e se destacaram sobre tal tema. Thais Aguiar mestre em Ciência Política (Iuperj) explica que o termo grego para amizade era philia, esse termo faz parte de um grupo etimológico de palavras que inclui o verbo amar e o substantivo amigo, além de designar uma série de relações, como na palavra filantropia, que significa amor ao gênero humano. O filosofo grego Aristóteles escreveu: "A amizade é uma virtude extremamente necessária para a vida. De fato, ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que ele possuísse todos os outros bens. A amizade é uma alma com dois corpos".
Outro filosofo a exarar sobre tal temática foi Epicuro, o mesmo disse: "De todos os bens que a sabedoria proporciona para produzir felicidade por toda a vida, o maior, sem comparação, é a conquista da amizade".
Mas, essa problemática foi melhor definida pelo fabulista francês Jean de La Fontaine com a citação: "Todos se dizem amigos, mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso".
Pesquisador e psicólogos Jorge Elói afirma que durante a vida, acumulamos aproximadamente 400 amigos. Em média vivemos rodeados por uns 30 amigos e apenas 6 são verdadeiros.
A psicologia ensina que toda pessoa precisa de alguém em quem possa confiar, a quem possa abrir o coração nos momentos difíceis, mas a experiência humana nem sempre tem conseguido êxito na busca desse alguém, temos como prova a afirmação do psicanalista Freud em uma entrevista no ano de 1926, ao jornalista norte-americano George Sylvester Viereck, disse: "Prefiro a companhia dos animais à companhia humana".
Em psicanálise a amizade deve ser considerada um fator de satisfação pessoal e integração social, mas também um elemento que contribui para o equilíbrio psíquico e a saúde mental, servindo de apoio nos momentos em que nos sentimos fragilizados.
Cientificamente está comprovado que a companhia frequente de amigos reduz bastante o risco de depressão, a ansiedade, os sintomas degenerativos das demências. As pessoas que estão rodeadas de amigos possuem hábitos mais saudáveis, preocupam-se mais consigo próprias, possuem uma auto-estima mais elevada, melhor bem-estar e até melhor sistema imunitário. As pessoas que se isolam sofrem até 3 vezes mais risco de morte prematura. O cancro surge com menos frequência às pessoas que têm bons amigos. As pessoas solitárias possuem um risco de 5 a 10 vezes maior que serem hospitalizadas por distúrbio mental.
Pensando teologicamente na temática o Teólogo e Doutor John Mackay, presidente do Seminário de Princeton, em seu livro "O sentido da vida", disse: "Não há relação mais espiritual e sublime que a amizade".
A bíblia afirma em Provérbios 18.24: "Um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão". O cravanista Salomão quer mostrar que a verdadeira amizade é uma bênção de Deus. Alguém já disse: "Amigos são a provisão de Deus para nossa solidão".
Nossa cultura ocidental moderna tem influenciado nossas igrejas, onde temos uma tendência de ter conhecidos e colegas, ao invés de amigos e companheiros. Quando as coisas não vão bem, ou não temos nada a oferecer, colegas vão embora, desaparecem. No entanto, há amigos verdadeiros, cujo compromisso e dedicação são mais profundos até mesmo do que o da família carnal.
Precisamos de amigos que conhecem, mas não toleram os nossos defeitos e mesmo assim nos amam. Todos precisamos de amigos íntimos e espirituais, pois a amizade verdadeira se consolida, se fortalece em momentos difíceis. A cantora Ludmila Ferber tem uma canção que diz: "Amigo se faz em tempos de paz, mas na angustia que se prova o seu valor. Quem é amigo suporta e crê, quem é amigo é fiel até o fim"!
Amigos verdadeiros, oram por você, são usados por Deus para te alertar, repreender, te instruir. Dificilmente encontramos esse tipo de amigos nas redes sociais, nos goles do álcool, na diversão de um show, até porque amizade assim é garimpada na convivência, não se encontra da noite para o dia, pois é construtiva.
Concordo com o francês Etienne de La Boétie no livro "Discurso da Servidão Voluntária" ele disse: "Não cabe amizade onde há crueldade, onde há deslealdade, onde há injustiça. Quando os maus se reúnem, fazem-no para conspirar, não para travarem amizade. Apoiam-se uns aos outros, mas temem-se reciprocamente. Não são amigos, são cúmplices. A amizade verdadeira só existe entre os éticos e bons".
Concluo afirmando que vale muito ter amigos, pois ... "Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão" (Provérbios 17.17), mas que pena, pois, as vezes temos que vivenciar a canção do poeta popular que canta: "Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração, assim falava a canção que na América ouvi, mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir".
Pastor Moisés de Moura
Publicada em 10/08/2017
"Ditados do rei Lemuel; uma exortação que sua mãe lhe fez: "Ó meu filho, filho do meu ventre, filho de meus votos, não gaste sua força com mulheres, seu vigor com aquelas que destroem reis" (Provérbios 31.1-3 NVI).
Toda mãe carrega consigo o instinto maternal de proteção de sua prole, essa proteção sempre vem em forma de aconselhamento. O provérbio de hoje faz parte de um conselho da rainha mãe ao jovem rei. A parte em que a mãe aconselha o filho mostra o imenso amor que ela tem por ele. A pauta do aconselhamento é sobre os cuidados que o jovem rei teria que ter e em especial com o sexo oposto, ela o aconselha a fugir da prostituição, pois uma vida imoral não seria bom para o seu reinado.
Na história biografias inteiras foram escritas a respeito de adultério reais e escândalos sexuais desde a antiga Babilônia até a coroa inglesa. Mulheres têm destruído muitos governantes!
Tragédias como de Júlio César e Marco Antonio, que foram seduzidos e destruídos por Cleópatra, a prostituta egípcia! Só Augusto César soube como tratá-la e, por isso, ela cometeu suicídio!
O poder é um afrodisíaco e uma oportunidade para a carne.
Na Bíblia temos o exemplo de Sansão, ele foi juiz de Israel, mas Dalila, a prostituta conivente, trouxe sobre ele terrível destruição. Também temos o exemplo de Davi que tinha um harém de mulheres, mas tomar para si a mulher de um dos seus melhores amigos lhe causou tristes problemas, quase destruiu o seu reino, e lhe custou caro pelo resto de sua vida.
Grandes homens, especialmente aqueles em posição de autoridade ou de liderança, devem tomar maiores cuidados para serem vigilantes contra essa ameaça perigosa.
Segundo a rainha mãe, o rei corria o risco muito grave de ser envolvido por alguma mulher que lhe desviasse do caminho do bem e consumisse suas forças, levando-o à destruição. O mesmo vale para as pessoas que não são reis. As mulheres vulgares têm grande potencial para seduzir homens desatentos. A mesma coisa pode acontecer também com mulheres, seduzidas por homens de fala macia e sedutora. Grandes mulheres reconhecerão seus poderes sexuais e os controlarão diligentemente com objetivos retos somente com os seus maridos.
A lição que devemos tirar desse provérbio é que um relacionamento que parece interessante e chamativo, mas que fuja dos padrões da moral e da sabedoria, é meio caminho andado para a desgraça.
Pastor Moisés de Moura
Publicada em 23/06/2017
Por
Moisés de Moura
"Pois
onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males". (Tiago
3:16)
O
Evangelho de Jesus deve ser a norma que deve reger a conduta e a vida dos
cristãos. A compreensão e a prática evangélica não permitem que o cristão se
deixe dominar pelos sentimentos negativos, dentre eles, a inveja, pois, como
vemos no versículo acima mencionado, o apostolo Tiago a considerou abominável.
De fato, um cristão que se preza não se deixa levar pela inveja, pois trata-se
de um sentimento que causa ódio e divisão entre as pessoas e grupos.
Assim,
alguns teólogos afirmam que antes da Criação da Humanidade houve inveja entre
os espíritos angélicos e, "graças" a ela, Lúcifer se revoltou
contra Deus. A inveja do diabo em relação à obra de Deus também esteve no Pecado
Original. A bíblia também revela que por causa da inveja Caim matou Abel, os
irmãos de José venderam ele como escravo, Saul perseguiu Davi e os religiosos
mataram Jesus.
A
história secular está apinhada de fatos gerados pela inveja, o escritor Tom
Houston em seu livro Personagens ao Redor da Cruz, escreve sobre Aristides o Justo:
"Aristides de Atenas foi um estadista e estratego ateniense, por causa do seu
caráter foi cognominado de o Justo. Como político honesto Aristides teve vários
inimigos e certa feita diante de um julgamento injusto, conta-se que, quando
estava sendo decidido o ostracismo (forma de punição) de Aristides, alguém
perguntou aos seus inimigos: Qual mal fez esse homem? Então um homem respondeu:
Nem sequer o conheço, mas meus ouvidos já se cansam de ouvir chamarem-lhe
Justo".
O
poeta romano Ovídio, em sua obra Metamorfosis, poema narrativo do ano 8 d.C,
nos apresenta a inveja como uma divindade terrível e venenosa, desprezada e
odiada pelos mesmos deuses. As descrições feitas de seu aspecto e de seu âmbito
são muito eloquentes:
"A
inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o Sol. Nenhum vento o
atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre
trevas espessas [...]. A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o
olhar não se fixa em parte alguma. Têm os dentes manchados de tártaro, o ventre
esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo
aquele que é excitado pela visão da dor [...]. Assiste com despeito o sucesso
dos homens e esse espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera
a si mesmo, e este é seu suplício. "
No
período renascentista a inveja teve destaque no afresco de GiottodiBondone,
obra feita na CappelaScrovegni (ou Cappela Arena), Giotto representa a inveja
como uma velha, encurvada pelo peso da vida. Da boca dessa pessoa,
explicitamente amarga, sai uma serpente que, ao invés de atacar os outros,
investe contra a própria velha, cegando-a com seu veneno. Com força, a
personagem aperta contra si uma sacola, com algum bem pessoal, que parece
desconsiderado em vista do bem do outro. A velha tem uma orelha
desmesuradamente grande que, atenta aos burburinhos, fica tão preocupada com os
outros, que nem percebe que está sobre uma fogueira. Isso é a inveja: uma cobra
que mora em nós e que envenena nossos olhos em relação aos outros e faz-nos
esquecer da situação que estamos ou podemos ficar.
Para
a psicanálise a inveja, a priori, é um impulso ocasionado pelo ódio, inato ao
sujeito, desde a puerícia. A teoria psicanalista acredita que a inveja é uma
pulsão de morte, de destruição, que vai contra as pulsões de vida, aquelas que
nos dão prazer. A psicanalista Melanie Klein em sua obra Inveja e gratidão, um
dos principais trabalhos sobre o tema, para ilustrar o funcionamento psíquico
de quem vive intensamente esse sentimento conta uma fabula que diz: Em certa
ocasião, um homem extremamente invejoso de outro que morava na casa ao lado
recebeu a visita de uma fada, que lhe ofereceu a chance de realizar um único
desejo. "Você pode pedir o que quiser, desde que seu vizinho receba o mesmo e
em dobro", disse ela. O invejoso respondeu, então, que queria que ela lhe
arrancasse um olho. Moral da história: o prazer de ver o outro se prejudicar
prevaleceu sobre qualquer anseio de benefício pessoal.
Já
para a filosofia a inveja é a odiosidade que afeta o sujeito de tal modo, que
ele se entristece com a felicidade do outro, e o adverso, se alegra com a
infelicidade do mesmo.
Etimologicamente
o termo inveja vem do latim"invidia"que a significa não ver.
Não ver o bem ou, envenenada pelo mal que sai de si mesma, transformar esse bem
em mal a seus olhos.
A
ilação que faço é a seguinte: O invejoso é uma pessoa insatisfeita, inquieta,
impaciente e infeliz. Ele não tem paz de espírito e não consegue viver o amor,
pois o amor exige que nos sintamos felizes com a felicidade do outro. Um autor
desconhecido disse: "O céu é a gente se sentir feliz com a felicidade dos
outros".
Como
filhos e as filhas de Deus não podemos ter as nossas almasmaculadas pela
inveja, mas sim devemos sempre estar refletindo a pureza e o amor de Jesus
Cristo, do contrário seremos mais um Lúcifer, mais um Caim ou mais um dos
irmãos de José.
"A
inveja consome o invejoso como a ferrugem ao ferro" (Antístenes 444-371
a.C.)
Fontes
Bibliográficas
HOUSTON, Tom.Personagens ao Redor
da Cruz. Curitiba: Encontro Publicações, 2007.
OVÍDIO. Metamorfoses. Trad. Paulo Farmhouse Alberto. Lisboa: Cotovia,
2007.
ALBERONI, Francesco. Os Invejosos. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Referência Thompson. Tradução de João
Ferreira de Almeida. Edição rev. e corr. Compilado e redigido por Frank Charles
Thompson. São Paulo: Vida, 1992.
Publicada em 23/05/2017
"Entre os animais que se movem em cima da terra, eis os que tereis por impuro: o rato..."(Levíticos 11. 29)
A política em nosso país está um verdadeiro lixo, invadida por ratos e dominada por ratazanas.
Existem duas Espécies de Ratazanas e Ratos, que são, de longe, as mais prevalentes e importantes Pragas em Casas e Empresas de todo o Mundo, devido à sua capacidade de se adaptarem ao ambiente humano.
A melhor forma de distinguir fisicamente uma ratazana de um rato é a fisionomia que apresenta, conferindo pequenos detalhes: as ratazanas costumam ter as patas e bocas (mãos que roubam mais, bocas que comem muito) maiores e os ratos mais pequenas (mãos que roubam menos e bocas que comem menos).
Ratos e Ratazanas são inimigos antigos e odiados pela humanidade. Até na Bíblia os ratos mereceram citação. Em algumas passagens, escritas há 3 000 anos, eles são classificados como "impuros". Os homens tementes a Deus deveriam manter distância deles.
O que ratos e ratazanas têm em comum, além de serem ágeis ladrões, é que eles transmitem doenças ao ser humano. São pelo menos 55 enfermidades, segundo Normam Gratz, biólogo aposentado da Organização Mundial de Saúde (OMS), que listou doenças transmitidas direta ou indiretamente pelos rabudos. Mas ele mesmo reconhece que o número certamente é maior. Nenhuma delas teve um impacto maior que a peste, que começou no século XIV, na Ásia, e invadiu a Europa em um famoso e cruel episódio. Durante uma batalha, guerreiros turcos, diante da impossibilidade de romper a muralha de uma cidade da Criméia, onde hoje é a Ucrânia, arremessaram cadáveres contaminados para dentro dos muros. A peste, causada por bacilos transmitidos por pulgas de ratos, espalhou-se rapidamente e matou cerca de 25 milhões de europeus, um terço da população do continente naquela época, na maioria pobres.
Na literatura os ratos ou ratazanas sempre foram usados como analogia feita a ladrões e a "políticos".
Falando em ratos na política, a história nos mostra que somos resultado da ganância e corrupção dos nossos líderes tanto os da direita quanto os da esquerda, nunca desejaram criar uma nova nação para um povo tão sofrido, mas sim, querem garimpar os tesouros públicos e minar a riqueza da nossa nação. Se apropriam de altos valores através de esquemas de corrupção, enriquecimento ilícito, drenam as riquezas da nação, assaltando os cofres públicos e deixando um vazio criminoso nas verbas destinadas a atender às necessidades sociais.
No ano de 1919 Rui Barbosa alertou para o perigo das ratazanas que mordiam sem piedade o erário público, perdendo a capacidade de se envergonhar com isso.
Devemos também lembrar que ratos vivem em lixo, ratazanas em esgotos, materiais oriundos e acumulados pela própria população (eleitores). Doutora Neide Ortêncio Garcia, do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo diz: "Nós fornecemos muita comida e boas condições de sobrevivência para eles".
Reverendo Humberto Alcantara costuma dizer que basta olhar para uma população e teremos ideia de como é o seu governo. Políticos eleitos democraticamente através do voto logicamente só se chegam ao cargo com o consentimento (voto) da maioria de seus eleitores. Atualmente, já temos um retrato aterrador de uma montanha de lixo tomada por ratos e ratazanas ao ponto de que, para exterminá-los, levaremos décadas!
O escritor do site JCNET, Mauricio Magnani, faz uma analogia criticando os políticos da esquerda e da direita, de fato, é uma análise dos tipos de políticos que tomam conta do governo, vou fazer uma adaptação do texto, assim ele escreve: "só existe uma diferença entre eles, ratos e ratazanas , (políticos de direita, políticos de esquerda)mas todos com um apetite tremendo por um pedaço de queijo.
Funciona mais ou menos assim: ratos são sorrateiros e espertos, muitas vezes transmitem a falsa imagem de não existirem ou não serem o que são... também ratos! É como você guardar um imenso queijo na dispensa. Os ratos de invadem a dispensa sem fazer alardes, de forma sorrateira e inteligente. Vão por detrás do queijo, fazem um pequeno orifício e ganham seu interior. Vão consumindo o queijo sem que você note. Costumam tomar as melhores partes, porém, deixam o cenário de uma forma organizada e limpa.
Só se dá conta que eles estão consumindo o queijo muito tempo depois do ato, ou as vezes, pouco se nota. A casca não interessa e fica a falsa imagem de um belo queijo. Já as ratazanas de são bem diferentes. Por serem grandes, invadem a dispensa fazendo estardalhaços e você já rapidamente nota sua presença. Começam a roer o queijo pela parte mais visível e fazem a maior sujeira.
As ratazanas incomodam muito mais pelo barulho e por sua própria burrice. Portanto, não devemos nos iludir com os dois, pois são da mesma família dos ratos! Ratos são ratos.
Só existe uma coisa a fazer: nas próximas eleições é a desratização, seja esperto, se comporte como gato! Gato não gosta de rato e mantém a casa limpa.
Não devemos continuar permitindo que eles tomem conta da dispensa! Não defenda as ratazanas e nem os ratos (esquerda ou direita), mesmo que eles sejam uma espécie de Robin Hood, o herói mítico inglês, que roubava da nobreza para dar aos pobres. O ladrão do rico hoje, também será ladrão do pobre amanhã, a questão não é ideológica, mas sim de caráter, não esqueça da afirmação de Levíticos, um livro de leis, "ratos ou ratazanas são impuros". Às vezes tenho que concordar com Anthony Barnett. "Tudo o que podemos dizer é que muitas vezes os ratos parecem pensar de modo mais rápido e lógico que nós."
KEMSKI, Rafael. Rato, O Pior Inimigo do Homem. São Paulo: Abril, 2002.
BAMETT, Anthony. A história dos ratos, seu impacto sobre nós e nosso impacto neles. Allen & Unwin, 2002.
MAGNANI, Maurício. Ratos de esquerda/Ratos de direita. Bauro: JCNET, 2017.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Referência Thompson. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e corr. Compilado e redigido por Frank Charles Thompson. São Paulo: Vida, 1992.
Publicada em 12/04/2017
"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face." (Salmo 42:5) |
" A depressão pode dobrar os joelhos de qualquer um de nós" (Max Lucado).
Os dias estão cobrando do ser humano um preço muito alto para sobreviver, a vida está barulhenta e corrida, cada dia o céu parece mais cinzento.
As dificuldades da vida são tantas que nenhum ser humano pode suportá-las por muito tempo, sem sentir um pouco de desespero, ou pior, depressão.
A depressão é como um nevoeiro escuro que aprisiona furtivamente a alma e se recusa a ir embora. É uma neblina silenciosa que esconde o sol e chama as trevas. É uma nuvem pesada que não honra qualquer hora nem respeita quem quer que seja.
A depressão desorienta a nossa vida. Quando ela chega, nossa visão fica bloqueada e o amanhã está para sempre distante. Quando esta escuridão ondulada nos envolve, as palavras mais sinceras de ajuda e esperança não passam de frases vazias.
A Organização Mundial de Saúde considera a depressão uma questão de saúde pública. Segundo pesquisa realizada em 2011, entre 11% e 14% da população mundial tem ou já teve depressão.
Gosto da afirmação do blogueiro Douglas F. Rocha que diz: "Num mundo onde até a propaganda de pasta de dente é uma festa na piscina a depressão mostra o lado negro da vida. Num mundo onde a comunicação é cada vez mais fácil, a depressão mostra o quanto podemos ser solitários. Num mundo onde os prazeres da vida são cada vez mais liberais a depressão nos mostra o quanto somos infelizes. Num mundo onde cada vez temos mais do que antes tínhamos, a depressão se mostra uma perfeita ladra de alegrias."
Mas será que sempre foi assim? É possível que a Bíblia, escrita há tanto tempo atrás, tenha sido preparada para este fenômeno mundial?
Quando Caim teve sua oferta rejeitada pelo Senhor, a Bíblia diz que "descaiu-se o semblante" (Gênesis 4:6). O Rei Davi descreve que "envelheceram seus ossos e o vigor se tornou em sequidão" (Salmos 32:3-4). O profeta Elias, logo depois de testemunhar a vitória do Senhor sobre 400 profetas de Baal, pediu pela própria morte (1 Reis 19:4). E Jó afirmou que seus dias terminavam sem esperança (Jó 7:6). A lista poderia continuar, com Noemi, Salomão, Ana, Jeremias, etc. Em cada um desses casos, a causa da depressão é diferente.
O caminho para vencer a depressão não pode ser o simples positivismo apoiado em palavras vãs e genéricas. Para vencer a depressão em primeiro lugar precisamos, acima de tudo, ser honestos conosco mesmo e tentar identificar quais os motivos que nos levam a sentimentos de angústia, infelicidade e insatisfação.
Em segundo lugar precisamos entender que nós não temos o controle de tudo. Todas as coisas acontecem conforme a vontade de Deus e Ele é quem tem o controle de tudo. Aquilo que não entendemos naquele momento só compreenderemos mais tarde porque Deus é assim. Em determinados momentos de nossas vidas não entendemos os resultados, mas depois de um tempo podemos compreender que os planos do Altíssimo eram diferentes.
Quando aceitamos que não temos o controle então somos libertos da culpa, das frustrações, dos medos. Ficamos em paz porque sabemos que Deus está no controle de tudo e o nosso único dever é orar, orar e orar. Confiar na bondade e misericórdia de Deus. Pedir que Ele nos ajude em meio às tempestades, que abra nossos olhos espirituais. E o que nos resta é descansar em paz no Senhor.
Creio que em Deus está o poder para vencer esse mal, o compositor Antônio Cirillo diz: "Deus é aquele que antes de formar o corpo do homem, Ele criou a cura, pois Ele É A CURA"
Também é importante ressaltar que não podemos negar o auxílio de um profissional. Por meio dessas pessoas, o Senhor pode trabalhar para ajudar aqueles que estão em necessidade de cuidados especiais.
Pastor Moisés de Moura
Publicada em 31/03/2017
Talvez, neste momento, você está com um problema que não permite você viver, que o perturba, que o estressa e até começou a deixar você doente. Está mais cansado e aqueles pensamentos negativos não saem de sua cabeça.
Pare um momento para pensar, respirar e sentar. É importante pensar que tudo passa.
A vida anda muito depressa e, o mais importante, é tomar consciência do aqui e agora, entendendo que situações, coisas materiais passam e são recuperáveis, mas pessoas passam e algumas nunca mais voltam, então AME. Pois, o amor cura, envolve, protege e, também, liberta.
Uma enfermeira australiana, chamada Bronnie Ware, trabalha com cuidados paliativos, tomando conta de pacientes em suas últimas semanas de vida. Inspirada pelas histórias que acompanhou, ela criou um blog em que registra suas conversas com quem estava em seu leito da morte.
Ela falou para muitos jornais e deu várias reportagens sobre os arrependimentos que uma pessoa tem quando está nessa situação. Segundo ela, algumas pessoas, em estado terminal, demonstravam sérios arrependimentos em relação a forma que se relacionaram com seus familiares.
Analisando tudo isso parei para refletir em algumas perguntas:
- Por que só deixamos para valorizar uma pessoa depois que ela morre?
- Por que arrumamos tempo para ir ao velório e as cerimônias póstumas, mas não arrumamos tempo para visitar as pessoas ainda em vida?
- Por que só falamos dos nossos sentimentos depois que nosso ente querido está em um caixão?
- Por que lembramos tanto dos atos memoráveis de uma pessoa e a homenageamos quando ela não está mais conosco?
- Por que deixamos para pedir perdão quando não há mais tempo?
- Por que quando as pessoas estão vivas as julgamos pelos seus erros, mas quando morrem as julgamos pelas suas virtudes? Não seria hipocrisia?
- Quando choramos em um velório é por saudade de não ver mais aqueles ente querido ou por remorso por não ter feito por ele ainda vida o que deveríamos ter feito?
- Por que compramos flores para o funeral, mas em vida, somente oferecemos espinhos?
- O que vale mais a pena: trabalhar exageradamente para dar um belo funeral ao seu ente querido ou trabalhar menos e dar o seu ente querido ainda em vida o que ele mais precisa: seu tempo?
Um coisa aprendi: "na ânsia de ganhar dinheiro para dar às pessoas que você ama tudo que você sempre quis dar, não esqueça de dar a elas o que elas mais desejam: a sua companhia".
Não deixe para amar amanhã, pois o amanhã pode não chegar. Como dizia o compositor brasileiro: "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...".
"Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês." (Romanos 12:10)
por E. Guilherme e Adaptado por Moisés de Moura
Publicada em 01/03/2017
Amor de Carnaval ( Perdoem os erros, pois é uma elucubração) |
"Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa." (Oséias 6.4)
O clima eufórico está presente nos dias quentes deste final e início de semana, regados a caipirinha e samba alto, todos buscam o hedonismo. Cachaça, suor e a serpentina tomam conta das ruas, é carnaval, a frase que mais se ouve nestes dias é: "amor de carnaval", ou seja, amor sem compromisso.
O compositor Chico Buarque retrata as experiências do amor carnavalesco nos versos de "Noite dos Mascarados". Ele diz: "Mas é carnaval/ Não me diga quem é você/ Amanhã tudo volta ao normal/ Deixa a festa acabar/ Deixa o barco correr/ Deixa o dia raiar, que hoje eu sou/ Da maneira que você me quer/ O que você pedir eu lhe dou/ Seja você quem for/ Seja o que Deus quiser/ Amanhã tudo volta ao normal!"
Pensando nisso, comecei a refletir sobre às propostas dos eventos evangélicos que fazem parte dessa data carnavalesca, acontecimentos de finais de semanas, como: Acampamentos, Retiros, Congressos, Conferências e etc... Será que tais eventos não estão se transformando em "amor de carnaval?" O profeta Oséias denunciou a inconstância do amor do seu povo no oitavo século a.C. Oséias, mais do que qualquer outro profeta do Velho Testamento, expõe também o coração de Deus.
Oséias coloca o dedo na ferida e revela a real condição espiritual de Israel.
Através de Oséias o Senhor nos mostra o perigo de se viver uma vida cristã superficial. Quando nossa conversão não é real, o arrependimento é falso e o amor por Deus é epidérmico, vacilante, e passageiro. A exemplo do "amor de carnaval", nos eventos choramos, adoramos, pulamos, dançamos, caímos, levantamos, somos tomados pelos dons, aos prantos juramos amor e fidelidade a Deus, e tudo isso é bom e não censuro, mas basta a quarta de cinzas para voltarmos à rotina do pecado e do esfriamento espiritual. O oráculo do profeta serve para realidade da igreja brasileira "Pois o amor de vocês é tão passageiro como a cerração ao nascer do sol; é como o orvalho, que seca logo de manhã." (Oséias 6.4 NTLH). Este era o amor que o povo de Deus professava por Ele, amor leviano, passageiro como a nuvem de orvalho da madrugada, amor somente da boca pra fora!
Em nosso relacionamento com o Senhor é necessário haver sinceridade e desejo em conhecê-lo e querer amá-lo, e isso não é demonstrado apenas em um final de semana ou em um restrito evento religioso, mas sim, na constância dos dias. Analise seu coração e veja se o amor que você sente pelo Senhor não é do tipo "amor de carnaval". Se você realmente teve uma experiência com o Senhor e se amá-lo de todo o seu coração, prepare-se, Ele irá manifestar-se mais e mais em sua vida, caso contrário você viverá atras de se relacionar com Deus através de um "amor de carnaval".
Pastor Moisés de Moura
Publicada em 13/02/2017
Habilidade de viver (Provérbio da Semana) |
Provérbios 21:20 "Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota."
Você está enfrentando problemas financeiros? Faturas que você não consegue pagar? Cheques que você não pode cobrir? Necessidades que você não tem dinheiro para suprir? Vergonha? Frustração? Excesso de trabalho? Tensão? Problemas financeiros são excessivamente preocupantes e conduzem a muitos pecados: descontentamento, ingratidão, ira, desonestidade, impaciência, ansiedade e negligência das responsabilidades espirituais. A Bíblia ensina-nos como enfrentar muitas situações diferentes na vida, incluindo as dificuldades financeiras.
Para evitar problemas financeiros, é necessário praticar o mais básico princípio de administração financeira pessoal: Gaste menos do que você ganha! O que acontece quando se gasta menos do que ganha? Isso mesmo, sobra dinheiro. Para praticar isso, é necessário seguir o conselho do de Salomão: planeje seus gastos. Utilizar um orçamento pode ajudar bastante, ter domínio próprio (Gálatas 5:23) e controlar o impulso consumista também. Antes de gastar, reflita: É desejo ou necessidade? Há algo mais importante onde eu deveria gastar este dinheiro? Quanto tempo preciso trabalhar para ganhar esta quantia? Economize, gastando com sabedoria. A maioria de nós, infelizmente, prefere ter dívidas. E você?
Pastor Moisés de Moura
Publicada em 19/11/2016
Prostituição uma porta do inferno aberta para crise! |
No ano de 2013
o governo federal através do Ministério da Saúde lançou uma campanha
publicitária com objetivo de reduzir o estigma da prostituição associada à
infecção pelo HIV, o tema da Campanha era "Sou feliz sendo prostituta",
o titulo causou polêmica e logo removeram a propaganda das redes sociais. Na presente abordagem eu não quero altercar, pretendo
expor um pouco do assunto dentro da história, do fator socioeconômico e da religião.
a)
Visão histórica cultural
Na história a
prostituição já foi vinculada a divindades, como no Egito, Grécia e etc. Nesses
países eram comuns sacerdotisas prostitutas, consideradas sagradas, recebiam
presentes em troca de favores sexuais. Na Grécia, havia as hierodule, mulheres
sagradas que ofereciam serviços sexuais em ocasiões especiais, eram vistas como
a encarnação de Afrodite e respeitadas pela população e pelos governantes por
evocarem o amor, o êxtase e a fertilidade.
Na Antiga
Roma, a prostituição estavaligada à adoração da deusa Vênus, que era a
protetora das prostitutas. Nessa época a prostituição,em todos os níveis,era
arraigada à economia de Roma. Nesse
período, era aceita pelasociedadesem
nenhum constrangimento ou
estigma associado aos
compradores ou aos
fornecedores dos serviços sexuais.
Na cultura
judaica, por sua vez, a prostituição era severamente punida; a lei mosaica
previa sanções severas aos praticantes, inclusive com pena de morte.
Entretanto, houve tolerância como o mostra a história de Raabe, a prostituta
salva pela graça de Deus relatada no livro de Josué.
Com a Reforma
religiosa no século XVI, em consequência da ação conjunta das igrejas católica
e protestantes, a prostituição caiu na clandestinidade sem, contudo, ser
eliminada. No século XX apareceu um elemento significativo à prostituição, pois
as mulheres tiveram de enfrentar condições desiguais no trabalho em relações
aos homens. Prostituir-se em troca de favores, de melhores condições de vida,
revelou-se uma opção. No Brasil no inicio do século XXI iniciou-se por parte da
esquerda politica a pretensão de legalizar o "oficio" das prostitutas. Projeto
defendido até por uma ramificação da teologia da libertação e por alguns
pseudo-apologéticos.
b) Um
fator socioeconômico
Não podemos
negar que o mercado da prostituição está em alta em nossa nação, analisamos a
partir da crise econômica e da exposição midiática da prostituição de luxo, a
nova febre cinematográfica do Brasil é o filme "Bruna Surfistinha". A
história se baseia no livro "O Doce Veneno do Escorpião", escrito por
Raquel Pacheco, uma ex-garota de programa que usava o apelido de "Bruna
Surfistinha" e que ficou famosa após publicar suas histórias na Internet.
Isso tem levado jovens, adolescentes a se aventurarem por este submundo na
expectativa de mudar de vida.
Como pastor,
já ouvi muitas histórias de mulheres influenciadas pelas redes sociais e
havidas por uma vida melhor entrarem para o mundo da prostituição, a exemplo de
algumas mães que entram nesse mundo para comprar comida para os filhos ou de
garotas que se envolvem para pagar a faculdade. São mulheres que, em grande
parte, mantinham contato com suasfamílias, mas estas não tinham conhecimentoda
atividade em que atuavam. Não revelavam o quefaziam por receio de sofrer
preconceitos.
Lamentavelmente
esse submundo tem envolvido nossas crianças, pois o número de adolescentes
envolvidas com a prostituição no Brasil chega a mais de 500 mil. O fator
econômico, aliado à baixa escolaridade, drogas, violência domestica, abuso
sexual ou exemplo de familiares já envolvidos com a prostituição são alguns dos
principais motivos que levam crianças e adolescentes a entrarem no mundo da
prostituição.
As mulheres
que já aconselheie que se envolveram com este mundo sentem-se detestadas por
muitas pessoas, vivenciam a violência, carregam consigo
histórias e traumas que ninguém vê tudo isso revela que o luxo na prostituição
não existe.
c)
Visão Bíblica
Vivemos em uma
sociedade onde os valores morais e as bases doutrinárias cristã estão cada vez
mais distorcidas, os meios de comunicação em massa estão incutindo na mente das
pessoas visões que são totalmente contra a genuína vontade de Deus.Quando não
há mais o respeito a si próprio, logo, não há consideração a Palavra da
verdade, no livro de Ezequiel diz: "Quão fraco é o teu coração, diz o Senhor
Deus, fazendo tu todas estas coisas, só próprias de meretriz descarada." Para
Deus é tido como fraco à pessoa que comete o ato de prostituição.
Biblicamente Deus
proíbe o envolvimento com prostitutas, diz em Provérbios 5:3-8"Pois
os lábios da mulher imoral destilam mel; sua voz é mais suave que o azeite,mas
no final é amarga como fel, afiada como uma espada de dois gumes.Os seus pés
descem para a morte; os seus passos conduzem diretamente para a sepultura.Ela
nem percebe que anda por caminhos tortuosos, e não enxerga a vereda da
vida.Agora, então, meu filho, ouça-me; não se desvie das minhas palavras.Fique
longe dessa mulher; não se aproxime da porta de sua casa."
O desejo de
Deus é de que sejamos puros no aspecto sexual. A Bíblia diz em 1
Tessalonicenses 4:3 "Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação:
que vos abstenhais da prostituição."
Como igreja,
precisamos amar e respeitar às prostitutas, mas não devemos aceitar a pratica
delas. Deus oferece salvação, perdão e aceitação a todas. A Bíblia diz em
Hebreus 11:31 "Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os desobedientes,
tendo acolhido em paz os espias." Em Lucas 7:36-50 Jesus perdoo uma pecadora
arrependida.
Diante do
exposto, concluímos que o oficio (pecado) da prostituição não contribui em nada para transformação
cultural, social, econômica e espiritual de uma pessoa.
Publicada em 23/09/2016
Como líder religioso estou preocupado com o andamento desse processo eleitoral |
O que me causa asco nesses dias é a campanha que invariavelmente a antecede o pleito. O jogo sujo que dita as regras de uma campanha eleitoral leva à desnaturação do exercício e a um comércio ultrajante da função pública. Também leva a uma apatia e a um ceticismo cívico e os cidadãos deixam de acreditar na seriedade do poder público.
Nesse período os ávidos pelo poder costumam usar as mais desprezível das ações.
Existe uma grande diferença entre ser politizado, que é entender as relações de poder nas instituições e como elas afetam a nossa vida no dia a dia, e participar de politicagem. Já dizia Rui Barbosa que "política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra. Antes se negam, se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada".
O problema hoje é que a política vem dando espaço à politicagem, ou politicalha. Nossas campanhas eleitorais estão cada vez mais sujas e mais circunscritas em ofensas pessoais. Nossos debates - se é que ainda existem - estão cada vez mais vazios e os discursos cada vez mais demagogos. Uma campanha não pode se restringir a, grosserias, xingamentos e agressões, essas coisas não podem ser o tema central de um debate político. O fato de seu candidato estar fazendo uma campanha suja e desleal não justifica que você tenha a mesma posição e o apoie.
Nossa nação precisa mudar, porém a mudança começa quando o brasileiro conseguir distinguir política de politicagem. Finalizo com o conselho de São Paulo ao Jovem Tito: "Evite, porém, controvérsias tolas, discussões e contendas, porque essas coisas são inúteis e sem valor".
Pastor Moises Moura
Publicada em 21/09/2016
2º Crônicas 7: 14 "... se o meu povo,
que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos
seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra".
O que eu vou escrever é fruto de
reflexões que fiz em convites recebidos para falar em reuniões de todos os
candidatos, escrevo como apartidário e faço uso da função de pastor de um santo
rebanho.
A efervescência eleitoral está no ápice,
este é um período de reflexão, pois a nação está envolvida em um cenário político
de ganância insaciável, despudor moral, fisiologismo e de impunidade. Existe um
esquema de corrupção vergonhoso que se alastrou do Oiapoque ao Chuí nunca visto
antes em nossa nação. O dinheiro que
deveria socorrer os aflitos, construir escolas, hospitais e promover o
desenvolvimento da nação são desviados para paraísos fiscais ou para gordas
contas bancárias de pessoas que se servem do poder ou nele se empoleiram para
se enriquecerem.
Quando a igreja se posiciona totalmente ausente
da política, ela não cumpre sua missão cristã de zelar pela paz, prosperidade e
esclarecimento da comunidade.
O ensino do exercício da política aos
fiéis é necessário, principalmente em um cenário como o nosso, cheio de
governos populistas e assistencialistas, que preferem dar o peixe (para cevar o
pobre) em lugar da vara e das iscas de pescar.
O papel da igreja nesse período
eleitoral é cuidar da oração e atuar nos esclarecimentos políticos de seus
fiéis. Ensiná-los, sim. Manobrá-los e explorá-los, não.
O voto não pode ser conduzido pelo
pastor. O cidadão consciente deve escolher seus candidatos, não pelo bom senso
dos outros, mas fazendo sua própria análise, sempre levando em consideração os
seguintes fatores na hora da votação: O caráter do candidato; as ideologias
defendidas pelo partido; histórico do candidato; quem são seus pares; quem são
os partidos coligados e etc... Este análise deve ser feito minuciosamente a luz
da bíblia. O cristão não pode ser conivente e nem através do voto colaborar
indiretamente com a desgraça política de sua nação, estado e cidade.
Algo fundamental nessa eleição municipal
é a do melhor representante para o Legislativo, ou seja, os vereadores, pois
são eles que aprovam as leis, e se assim é, a Igreja deve instruir o povo a escolher
pessoas com compromisso com as causas cristãs, que são muito diferentes das
"causas" da Igreja, precisamos de pessoas não para defender o
denominacionalismo, mas para defenderem princípios cristãos. Escolha quem você conhece muito bem, e que
defendem os mesmos princípios que a igreja defende.
Creio que não basta votar, a igreja
brasileira precisa despertar para a real necessidade de acompanhar de perto nas
câmaras, nas assembleias, nos senados, parlamentos etc, a gestão daqueles que
foram postos lá por nossas próprias mãos. Já se foi à época em que orávamos e
virávamos as costas para eles, deixando-os entregues a seu bel prazer por
quatro longos anos, a igreja precisa despertar seu papel profético de denunciar:
Primeiro, denunciar a corrupção dos políticos,
a partir dos púlpitos;
Segundo, denunciar a injustiça, a partir
de uma ação diária dos seus fiéis. Essa denuncia vem a partir da nossa
conversão, 2º Crônicas 7.14 diz: "Se o meu povo que se chama pelo meu nome se
converter dos seus maus caminhos". Precisamos de conversão e não estou
falando da conversão ao Senhor Jesus, essa é única e exclusiva. Precisamos
converter os pensamentos, converter a língua da fofoca, converter o
temperamento e os sentimentos. Precisamos converter o jeitinho brasileiro: o
cafezinho do trânsito, as trocas de favores, a venda de voto, a troca do voto
por benefícios pessoais e os acordões da surdina. Existem muitas coisas em
nossa vida que precisam de mudança.
Finalizo afirmando o que penso: O pastor
e a liderança não devem usar o voto de cabresto ou fazer da igreja um curral
eleitoral. Também concordo que lugar do pastor é no púlpito. Sim! Orando, mas denunciando
o pecado de todas as classes, inclusive a pastoral e política; esclarecendo e ensinando
os fiéis a praticar e participar ativamente do processo político com plena
cidadania e etc...
Pastor Moisés de Moura
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